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'Emilia Pérez' é repudiado no México, país que o inspirou
Aplaudido em Hollywood e repudiado no México: "Emilia Pérez", o musical francês de Jacques Audiard sobre uma narcotraficante transgênero, seduziu o mundo cinéfilo, mas irritou o país que se inspirou por banalizar o drama da violência criminal.
Nesta quinta-feira (23), o filme em espanhol gravado na França, recebeu 13 indicações ao Oscar, um recorde para uma obra que não é na língua inglesa.
"'Emilia Pérez' é tudo de ruim em um filme: estereótipos, ignorância, falta de respeito, lucro em cima de uma das crises humanitárias mais graves do mundo (desaparecimentos massivos no México). Ofensivo. Frívolo", resumiu no X Cecilia Gonzáles, jornalista mexicana.
- Inverossímil -
O diretor de fotografia Rodrigo Prieto (“Barbie” e “Assassinos da Lua das Flores”) fez a primeira crítica negativa ao filme, que foi gravado em um cenário francês com algumas externas noturnas no México.
Salvo o trabalho da atriz mexicana Adriana Paz, "tudo me parece inverossímil", resumiu em uma entrevista com a revista Deadline.
"Principalmente quando o tema é muito importante para os mexicanos" acrescentou, se referindo aos mais de 30 mil assassinatos anuais e mais de 100 mil pessoas desaparecidas, registros ligados em sua maioria à narco-criminalidade.
“Não tenho nada contra o fato de não mexicanos dirigirem filmes sobre o México, mas os detalhes são importantes. Temos o caso de Ang Lee. Ele é de Taiwan e fez 'Brokeback Mountain', mas se concentrou nos detalhes”, explicou.
“O filme banaliza o problema dos desaparecidos no México”, acusa Artemisa Belmonte, que lançou uma petição no site change.org para se opor ao lançamento do filme (11.100 assinaturas desde 9 de janeiro).
É “um dos filmes mais grosseiros e enganosos do século XXI”, escreveu o escritor Jorge Volpi no diário El País no início de janeiro, que também destacou o terrível sotaque de Selena Gómez, irritante para a fibra nacionalista dos mexicanos.
Ele se pergunta qual seria a reação se um cineasta mexicano, seja Alfonso Cuarón, Alejandro González Iñárritu ou Guillermo Del Toro, tivesse feito um filme sobre os tumultos nos subúrbios franceses em um estúdio no México e com atores latinos de Hollywood interpretando franceses.
O ator mexicano Eugenio Derbez, que também tem uma carreira em Hollywood, chamou o sotaque de Gómez de “indefensável”.
“Desculpe-me, fiz o que pude com o tempo que me foi dado”, respondeu a atriz. O mexicano terminou pedindo desculpas: “Como latinos, devemos apoiar uns aos outros”.
- Mea-culpa -
Audiard se defende com o argumento de que “é uma ópera” e, portanto, “irreal”. Mas ele fez um exercício de mea-culpa em uma apresentação no México: “Se vocês acharem chocante (...) estou pronto para pedir desculpas”.
“Selena e Zoé lhe dão uma dimensão comercial, não há como negar”, disse ele em Bogotá, quando questionado pela AFP em uma entrevista sobre os poucos mexicanos no elenco.
“Não acho que Gene Kelly tenha ido a Paris para fazer 'Um Americano em Paris'”, disse Del Toro em defesa do filme.
Outro defensor do filme é o crítico do jornal Milenio Álvaro Cueva. “Se os grandes mestres do cinema, como Federico Fellini e Luis Buñuel, estivessem vivos, esse é o tipo de filme que eles fariam”, resumiu ele, também gerando polêmica.
Angie Orozco, uma pesquisadora do estado de Nuevo León, no norte do país, não se importa com o fato de ser um musical, mas pede que ele trate “com respeito” e com a “intenção de ajudar”.
“Espero que todo esse barulho possa ser aproveitado. Espero que deixemos o superficial e cheguemos ao fundo do que os desaparecimentos implicam. Precisamos dar uma olhada nessa crise”, disse ela ao Milenio.
D.Schaer--VB