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Macron pede "reação" europeia na cúpula sobre IA de Paris
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu nesta segunda-feira (10) uma "reação" europeia diante do desafio da inteligência artificial e prometeu que seu governo aplicará uma política para eliminar entraves burocráticos, durante a cúpula sobre IA em Paris.
Líderes mundiais e grandes magnatas do setor tecnológico se reúnem no Grand Palais de Paris em busca de um acordo sobre as regras necessárias para governar essa revolução econômica e social.
Copatrocinada por França e Índia, a reunião, que será encerrada na terça-feira com uma declaração comum, busca estabelecer um pacto internacional para promover uma IA mais ética, acessível e prudente.
"Eu disse aos investidores que adotaremos a estratégia 'Notre-Dame de Paris'. Vamos mostrar ao mundo que, quando nos comprometemos com um cronograma claro, podemos cumprir", explicou Macron em uma intervenção em inglês.
Após o incêndio que devastou a catedral parisiense em 2019, o governo de Macron criou uma comissão especial com amplos poderes para conceder permissões e acelerar a reconstrução, que foi concluída há dois meses.
A IA tem provocado, até o momento, uma avalanche de investimentos nos países desenvolvidos, bem como uma febre nos mercados de ações.
"A estratégia 'Notre-Dame' será aplicada para os centros de processamento de dados, para autorizar a entrada no mercado [de ações] da IA e para atrair investimentos", explicou o presidente francês.
"É hora de mostrar uma reação e ter uma estratégia europeia", enfatizou.
Na terça-feira, a cúpula reunirá dezenas de líderes políticos, incluindo o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, e o vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Guoqing, para tentar chegar a uma declaração final que esboce critérios comuns de governança da IA.
- "Para o bem comum" -
"Temos que nos perguntar se podemos criar uma Inteligência Artificial que seja uma força para o bem comum", afirmou a pesquisadora da Universidade de Stanford (EUA) Fei-fei Li durante a abertura dos debates.
Porém, ao mesmo tempo, o objetivo da França e de aliados como a Alemanha, cujo chefe de Governo, Olaf Scholz, também estará presente na reunião com cerca de 1.500 convidados, é tentar garantir que a Europa não perca o trem dos investimentos e da inovação.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou no domingo investimentos em IA no país no valor de 109 bilhões de euros (R$ 650 bilhões) "nos próximos anos".
O valor "equivale para a França ao que os Estados Unidos anunciaram com o 'Stargate'", disse Macron, em referência aos 500 bilhões de dólares (R$ 2,9 trilhões) de investimentos em IA anunciados por seu homólogo americano, Donald Trump.
Entre os convidados do mundo da alta tecnologia participam o CEO da OpenAI, Sam Altman, criador do revolucionário ChatGPT, e o CEO do Google, Sundar Pichai.
A IA é uma "reestruturação fundamental da tecnologia" que agirá como um "acelerador do engenho humano", segundo um discurso de Pichai ao qual a AFP teve acesso nesta segunda-feira.
- O atraso europeu -
A Europa larga com atraso na corrida dos gigantes da IA. Os 109 bilhões de euros em investimentos na França virão na realidade dos Emirados Árabes Unidos, de "fundos de investimento americanos e canadenses importantes" e de empresas francesas, explicou Macron.
Nos Estados Unidos, uma única empresa, a Amazon, anunciou que destinaria uma quantia similar, mais de 100 bilhões de dólares, para desenvolver sua própria nuvem de armazenamento de dados e em IA este ano. O Google anunciou investimento de 75 bilhões de dólares (R$ 433,5 bilhões).
O desenvolvimento vertiginoso da IA não é apenas um desafio para as nações e blocos econômicos, mas também para os próprios gigantes do setor, obrigados a reagir diante de novidades incessantes.
Uma startup chinesa, a DeepSeek, surpreendeu os analistas no mês passado ao revelar um modelo de IA que exigiu pouco mais de 5 milhões de dólares (R$ 29 milhões) de investimento inicial, segundo seu criador, e que funciona com muito menos energia que os concorrentes.
No momento, a estratégia das grandes empresas e dos governos é manter sob controle os enormes centros de processamento de dados, necessários para desenvolver e executar os modelos de IA mais avançados.
"Vimos os danos do desenvolvimento tecnológico sem controle e o potencial transformador que tem quando está alinhado com o interesse público", afirmou o fundador da Current AI (associação que pretende estimular abordagens de "interesse público" para a tecnologia), Martin Tisne.
"Na realidade, não é a IA que vai tirar os nossos empregos, e sim a falta de preparação para desenvolver novas habilidades no contexto da IA", alertou o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert Houngbo.
M.Vogt--VB