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Em 100 dias, Trump mergulha EUA e o mundo na ansiedade
Donald Trump espera tranquilizar, com um comício nesta terça-feira (29), um país ansioso que ele abalou profundamente em 100 dias de uma presidência brutal e caótica, como um terremoto institucional cujas réplicas são sentidas em todo o mundo.
O presidente dos Estados Unidos "é o homem de negócios em chefe", disse sua porta-voz, Karoline Leavitt, nesta terça durante uma coletiva de imprensa cheia de superlativos.
Segundo ela, Trump construiu "a economia mais poderosa do mundo durante seu primeiro mandato" (2017-2021) e "está fazendo o mesmo novamente".
Para marcar o momento simbólico de seu segundo mandato, o presidente republicano retornará ao local de um de seus últimos comícios, em Warren, Michigan, um estado do norte dos Estados Unidos capital do setor automotivo.
Também assinará um decreto para mitigar o impacto das tarifas sobre este setor, englobando carros importados, peças de reposição, aço e alumínio.
- "O país e o mundo" -
"Na primeira vez, eu tinha que fazer duas coisas: governar o país e sobreviver, eu tinha todos esses caras corruptos", disse Trump em uma entrevista à revista The Atlantic, em referência a assessores e membros do gabinete que ele considerava incompetentes ou desleais em seu primeiro mandato (2017-2021).
"E na segunda vez, eu governo o país e o mundo", disse, antes de acrescentar: "Estou me divertindo muito".
Não é o caso de todos os americanos, abalados pela guerra comercial que ele iniciou, particularmente com a China, sobre a qual impôs taxações de 145%.
O magnata republicano não pode reivindicar o relativo estado de graça que geralmente acompanha os primeiros 100 dias de um presidente.
As pesquisas de opinião são unânimes em apontar uma queda de seu índice de aprovação, alimentada pela inquietação provocada pelas tarifas e seus ataques à ordem institucional.
Segundo uma pesquisa publicada no domingo pelo Washington Post e a ABC News, apenas 39% dos americanos "aprovam" como Donald Trump administra sua presidência.
Os republicanos, em contrapartida, continuam apoiando o presidente, que é o líder indiscutível do partido e que impôs sua vontade.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, tentou tranquilizar os temores de uma escassez devido à disputa comercial com a China.
"Não acho que teremos um choque nas cadeias de suprimentos", declarou nesta terça-feira.
No mesmo dia, a porta-voz da Casa Branca chegou a classificar como "hostil" e um "ato político" que a Amazon expressasse o seu desejo de detalhar o impacto das tarifas nos preços dos produtos que oferece em sua plataforma.
Posteriormente, a gigante do varejo on-line rejeitou tal medida, afirmando que "isso nunca foi aprovado e não vai acontecer", segundo o porta-voz da Amazon, Tim Doyle, negando uma reportagem anterior do jornal Punchbowl News.
Trump rejeitou todas as pesquisas ruins em sua rede Truth Social: "As pesquisas mentirosas da mídia também são mentiras. Tudo está indo muito bem, melhor do que nunca", disse ele na noite de segunda-feira.
Cercado no atual mandato exclusivamente por fiéis escudeiros, o republicano seguiu, desde 20 de janeiro, todos os seus impulsos em diversos setores: alfândega, política externa e vingança política.
- Limites do poder -
No salão de honra da Casa Branca, ele substituiu um retrato do ex-presidente Barack Obama por um quadro inspirado no atentado do qual foi vítima durante a campanha.
No Salão Oval, o presidente acumula peças douradas.
Forçando os limites do poder presidencial, o republicano já assinou mais de 140 decretos.
Trump desafiou o direito à cidadania por nascimento, atacou universidades e escritórios de advocacia, eliminou políticas ambientais, confiou a seu aliado Elon Musk a tarefa de desmantelar a burocracia federal e iniciou uma violenta ofensiva protecionista, antes de uma retratação parcial.
Além disso, está em confronto com os juízes que bloquearam vários decretos.
Um total de 64% dos entrevistados acreditam que ele está indo "muito longe" em sua tentativa de ampliar os poderes presidenciais.
D.Bachmann--VB