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Cardeais buscam, dias antes do conclave, um futuro papa 'unificador'
Alguns dos cardeais que participarão do conclave para eleger o sucessor de Francisco, declararam que encaram essa missão com "apreensão", "responsabilidade" e "esperança", ao mesmo tempo em que começam a delinear o perfil do futuro papa: um "unificador".
Os doze anos de pontificado do primeiro papa latino-americano foram marcados por reformas e um estilo simples, o que lhe rendeu a dura oposição dos setores mais conservadores da igreja, tendo como carro-chefe seu antecessor Bento XVI.
"A tarefa que nos concerne nestes dias está além de nós e, ainda sim, nos compele", resumiu o cardeal francês Jean-Marc Aveline, na noite desta quinta-feira (24), durante uma missa em Roma.
A poucos metros do local, o cardeal luxemburguês Jean-Claude Hollerich admitiu aos repórteres que encara o conclave "com certa apreensão", mas também com "grande esperança".
"Nós nos sentimos muito pequenos. Devemos tomar decisões para toda a igreja, então rezem por nós", acrescentou este jesuíta, que foi um conselheiro próximo do pontífice argentino.
Em sua opinião, o conclave "provavelmente" deveria começar em 5 ou 6 de maio, quando termina o período de luto de nove dias no Vaticano, conhecido como Novemdiales.
"Não devemos ser táticos ou estratégicos. Devemos servir e agir com responsabilidade", destacou o cardeal franco-espanhol, François-Xavier Bustillo, defendendo a "escuta" de todos os cardeais.
- "Intimidante" -
Nesta sexta-feira (25), os cardeais - eleitores e não eleitores (aqueles com mais de 80 anos) - se reuniram no Vaticano para uma quarta reunião informal desde a morte do pontífice argentino, em 21 de abril.
Essas "congregações" dos chamados príncipes da Igreja, que continuarão nos próximos dias, permitem confrontar pontos de vista sobre as prioridades do próximo pontificado.
Com seus solidéus ou quepes vermelhos, eles não passam despercebidos pela Praça de São Pedro e muitas vezes acabam cercados por jornalistas ávidos por informações sobre seus encontros a portas fechadas.
"Existe uma atmosfera muito boa entre nós. As previsões são suas", respondeu o cardeal italiano Fernando Filoni a elas, quando as listas de "candidatos a papa" floresceram na imprensa italiana e internacional.
"Aprendemos a nos conhecer", acrescentou.
Cerca de 80% dos 135 cardeais eleitores foram criados por Francisco, que priorizou países do Sul Global e regiões isoladas.
Para o cardeal britânico Vincent Nichols, a perspectiva de escolher o próximo pontífice é "realmente intimidante".
Os cardeais farão "seu melhor trabalho quando as portas do conclave estiverem fechadas", porque nesse momento haverá "paz e oração entre nós", garantiu ele à BBC.
- "Unificador" -
Se a discrição e a prudência prevalecerem, alguns cardeais já começaram a traçar o perfil do próximo papa.
Questionado se era hora de eleger um papa africano ou asiático, Hollerich respondeu: "por que não?".
Mais do que a "região geográfica", é preciso focar nas "competências" e nas "personalidades", já que "um papa é sempre um unificador", acrescentou.
"Um homem simples", "nem muito jovem, nem muito velho", "um homem que sabe estar em contato com as pessoas, que sabe ouvir pessoas da esquerda e da direita", explicou.
Para o conservador Gerhard Müller, uma figura importante na oposição a Francisco, a igreja corre o risco de cair em cisma se um papa progressista for eleito.
"A questão não é entre conservadores e liberais, mas entre ortodoxia e heresia", declarou o cardeal alemão ao jornal britânico The Times.
"Estou esperando por alguém simples e humilde. Um pontífice que mina as lutas de poder dentro da igreja, que continua sendo uma referência de paz no mundo", afirmou o cardeal hondurenho Oscar Rodriguez Maradiaga ao jornal italiano La Stampa.
Com mais de 80 anos, ele não poderá votar no futuro papa, mas diz confiar na unidade do conclave. "Estou convencido de que, no final, o bom senso prevalecerá. Cardeais não são pessoas sem fé".
M.Schneider--VB