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Evo Pueblo, o novo partido de Morales na Bolívia
O ex-presidente Evo Morales vai liderar um novo partido na Bolívia, o Evo Pueblo, que formou com indígenas e camponeses que apoiam a sua candidatura nas eleições presidenciais de 17 de agosto, apesar da sua inabilitação legal.
O grupo de esquerda, no entanto, terá que passar por um longo processo para ser reconhecido legalmente, motivo pelo qual Morales anunciou que vai se candidatar pelo Frente para a Vitória, um partido pequeno, sem representação parlamentar.
O ex-presidente lançou hoje seu partido durante uma reunião de camponeses e operários que se concentraram nos últimos três dias em Villa Tunari, seu reduto político no departamento de Cochabamba.
Morales, 65, renunciou em fevereiro ao Movimento ao Socialismo, partido que liderou por 26 anos e que hoje está nas mãos de uma liderança ligada ao presidente Luis Arce, seu ex-ministro e atual adversário.
- 'Têm medo de nós' -
O tribunal constitucional decidiu há mais de um ano que nenhum boliviano pode exercer mais de dois mandatos presidenciais, o que limita os planos de Morales, que governou três vezes consecutivas entre 2006 e 2019. Mas o líder cocaleiro insiste em se candidatar e afirma que "não existe um plano B".
"Vamos vencer as eleições nacionais, por isso têm tanto medo de nós", afirmou o ex-presidente no encerramento do evento, sob aplausos de centenas de apoiadores.
Embora ainda não tenha definido seu plano de governo, Morales apresentou algumas propostas, como uma aposentadoria universal e o fortalecimento do seguro público de saúde. Ele mantém uma disputa acirrada com o presidente Arce, que acusa de tentar bani-lo da corrida eleitoral.
"Vejo Morales diminuído e indo se chocar com a parede", disse Daniel Valverde, professor de ciência política da Universidade Gabriel René Moreno. Além da proibição de se tornar candidato, Morales é alvo de um mandado de prisão por um caso relacionado com o suposto abuso de uma menor quando ele era presidente.
- 'Tudo pode acontecer' -
Apoiadores de Morales concordaram hoje em realizar "uma grande manifestação" para pressionar as autoridades eleitorais quando ele apresentar sua candidatura. Ele tem até meados de maio para fazê-lo.
"Na Bolívia, tudo pode acontecer. Eu não o consideraria 100% inabilitado, talvez tenha alguma carta de negociação", disse a cientista política Ana Lucía Velasco. Tanto ela quando Valverde acreditam que Morales vai tentar desestabilizar o país caso sua candidatura seja rejeitada, mas que, dificilmente, ele receberá o apoio de antes.
"Embora eu ache que ele tentará gerar convulsão, começo a duvidar do quão forte ele será", disse Ana Lucía. Mas ela apontou que o clima de descontentamento popular causado pela crise econômica pode levar a população a um cenário "muito volátil", que oscile da rejeição ao apoio.
C.Koch--VB