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Lula visita o Japão para fortalecer relações comerciais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta segunda-feira (24) uma visita de quatro dias ao Japão com uma delegação de quase 100 empresários, no momento em que as tarifas dos Estados Unidos estimulam os países a buscar outras relações comerciais.
Lula e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, devem discutir também um projeto conjunto de desenvolvimento de biocombustíveis antes da reunião de cúpula do clima COP30, que acontecerá em novembro na cidade de Belém.
Os dois governantes se reunirão na quinta-feira (27) para reafirmar seu compromisso com o livre comércio, segundo fontes dos dois países, após as novas tarifas que o presidente americano, Donald Trump, impôs ao alumínio, aço e outros produtos.
"Todos aqueles que falavam sobre livre comércio estão praticando protecionismo", disse Lula antes da viagem.
"Acho absurdo este protecionismo", acrescentou o presidente brasileiro em uma entrevista à imprensa japonesa.
O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, depois do Canadá, com quatro milhões de toneladas comercializadas em 2024.
A imprensa nipônica informou que Lula e Ishiba devem concordar com visitas recíprocas regulares e estabelecer um diálogo estratégico sobre segurança e outros temas.
Durante o encontro, os dois também podem defender a importância de uma ordem internacional baseada em regras.
- Carne e aviões -
Lula será recebido na terça-feira (25) com uma cerimônia no Palácio Imperial de Tóquio, seguida de um banquete na mesma noite.
Esta é a terceira visita de Lula, como presidente do Brasil, ao Japão, a quarta maior economia mundial.
Lula pretende aumentar as exportações brasileiras para o Japão, incluindo carne e aviões. Para avançar com seu plano, ele participará na quarta-feira de um fórum econômico em busca de novas oportunidades.
Atualmente, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, enquanto o Japão ocupa a 11ª posição, segundo os dados oficiais.
O Brasil "aumentou sua dependência econômica da China nos últimos anos", afirmou à AFP Karina Calandrin, professora do Ibmec em São Paulo.
Desde que retornou ao poder em janeiro, Trump aumentou para 20% as tarifas sobre as exportações chinesas, que no ano passado alcançaram níveis recordes.
Segundo Calandrin, isso "coloca o Brasil em risco, ao torná-lo mais vulnerável às mudanças no cenário internacional".
Os esforços para diversificar o comércio exterior podem ser difíceis devido à "dependência estrutural" do país em relação ao comércio com a China, apontou Roberto Goulart, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília.
Ele considera pouco provável um cenário comercial mais equilibrado para o Brasil "a curto prazo".
Tóquio, no entanto, pode considerar uma relação mais próxima com Brasília como uma forma de evitar que o Brasil se aproxime ainda mais da China e da Rússia, seus parceiros nos BRICS.
- Perdão -
O Brasil tem uma das maiores diásporas japonesas do mundo, após uma imigração em massa no início do século XX.
O governo Lula pediu desculpas no ano passado pela perseguição aos imigrantes japoneses durante e após a Segunda Guerra Mundial.
Milhares deles, radicados na cidade de Santos (São Paulo), foram expulsos de suas terras em 1943 e pelo menos 150 imigrantes japoneses e seus filhos foram encarcerados em uma ilha remota.
Pedir perdão é "o mínimo que podemos fazer para reconhecer nossos erros do passado", declarou Lula à imprensa japonesa antes da viagem.
L.Maurer--VB