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Nova marcha de aposentados desafia governo na Argentina
Aposentados argentinos, os mais afetados pelos ajustes do presidente Javier Milei, voltam às ruas nesta quarta-feira (19), em Buenos Aires, juntamente com torcedores de futebol, sindicatos e ativistas, após o protesto violento da semana passada.
O protesto coincide com o debate na Câmara dos Deputados sobre um decreto de Milei, que obteve o apoio do Congresso para negociar um novo empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Sem maioria própria, o governo precisa de aliados para aprová-lo, o que requer o aval de apenas uma das Câmaras do Legislativo.
Desde a manhã, dezenas de veículos das forças de segurança, caminhões hidrantes e cercas metálicas estão posicionados nos arredores do Congresso para impedir que os manifestantes se aproximem durante o protesto, previsto para começar às 17h locais (mesmo horário em Brasília).
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, qualificou a marcha como uma tentativa de "desestabilização".
A operação policial, que conta com mais de 2 mil efetivos, interrompeu o tráfego em torno do Parlamento e impede a passagem de pedestres na área.
Nas estações ferroviárias, telas reproduziram advertências das autoridades: "Protesto não é violência, a polícia vai reprimir todo atentado contra a República".
O governo quer impedir que se repita o caos do protesto de 12 de março, o mais violento desde o início do governo de Milei, que deixou 45 feridos, inclusive um fotógrafo, que sofreu lesões graves. Mais de uma centena de pessoas foram detidas em confrontos com a polícia perto do Congresso.
No debate parlamentar, vários deputados da oposição pediram a renúncia de Bullrich, ao responsabilizá-la pelo disparo do gás lacrimogêneo que fraturou o crânio do fotojornalista Pablo Grillo enquanto ele cobria os distúrbios.
A ministra se negou a abrir uma investigação interna a respeito e ofereceu uma recompensa de mais de 9 mil dólares [cerca de R$ 51 mil] por informação que "ajude a identificar os violentos" manifestantes da semana passada.
A justiça alertou que vigiará a operação de segurança desta quarta-feira.
- Novo acordo com o FMI -
Enquanto milhares de manifestantes se concentravam em torno do Congresso para protestar contra o rígido ajuste fiscal de Milei e em repúdio ao pacto com o FMI, o Legislativo deu luz verde para o governo negociar um novo empréstimo com o organismo internacional.
Com 129 votos a favor, 108 contra e seis abstenções, o decreto emitido pelo presidente ultraliberal em 11 de março foi aprovado na Câmara dos Deputados.
O valor do novo empréstimo é desconhecido e se somará aos 44 bilhões de dólares (R$ 249 bilhões, em valores atuais) que Buenos Aires já deve ao Fundo.
O país precisa do novo empréstimo para fortalecer suas reservas, em um contexto de nervosismo nos mercados e intervenção crescente do Banco Central.
"A Argentina está em uma crise cambiária e nas últimas semanas se acelerou", disse, durante os debates no Congresso, o deputado opositor Fabio Quetglas, da União Cívica Radical.
Desde que chegou ao poder, em dezembro de 2023, Milei adotou um ajuste draconiano com o objetivo declarado de combater a inflação e sanar as contas públicas.
Embora tenha conseguido baixar a inflação de 211% ao ano em 2023 para 118% em 2024, e equilibrar as contas públicas, a economia se contraiu 1,8% no ano passado e o consumo está em queda há 14 meses.
Nesta quarta, Milei cancelou uma visita de quatro dias a Israel, que tinha previsto iniciar no próximo sábado, informou à AFP uma fonte da Presidência, sem explicar os motivos.
- Aposentados empobrecidos -
Quase 60% dos aposentados recebem o salário mínimo, equivalente a US$ 265 (R$ 1.500). No ano passado, o governo congelou um bônus de US$ 70 (R$ 400) a que tinham direito e reduziu a entrega gratuita de remédios, cujos preços dobraram em um ano.
Na quarta-feira passada, causou estupor o caso de uma idosa de 81 anos que, usando bengala, foi atingida com gás de pimenta e empurrada por um policial até cair desmaiada.
Após os protestos, 114 detidos foram libertados por falta de provas, segundo uma juíza a quem o governo acusou de "prevaricação" e "acobertamento".
A convocação de torcidas de futebol ocorreu há algumas semanas, quando um aposentado vestindo a camisa do clube Chacarita foi atingido com gás pela polícia na marcha habitual em frente ao Congresso, em uma repressão contra a passeata dos aposentados que vem aumentando.
A principal central operária do país, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), convocou greve geral de 24 horas em abril.
D.Schlegel--VB