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Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses em Gaza
O movimento palestino Hamas afirmou, nesta quarta-feira (19), que continua aberto às negociações, mas exigiu o respeito do acordo de trégua com Israel, após uma série de bombardeios fatais contra Gaza.
O Exército israelense realizou novos bombardeios nesta quarta-feira sobre o território palestino, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.
Assim como na terça-feira, no norte de Gaza, homens, mulheres e crianças fugiram em meio a uma paisagem de destruição, a pé ou aglomerados em carroças, um êxodo que já viveram durante os meses de guerra.
Segundo uma fonte da ONU, duas pessoas, uma delas funcionária das Nações Unidas, morreram em um ataque em Deir al Balah, no centro da Faixa de Gaza.
O escritório das Nações Unidas de Serviços e Projetos (Unops) confirmou a morte de um de seus funcionários em Gaza por um "artefato explosivo" que foi "lançado ou disparado" contra um de seus prédios.
Pouco antes, o Ministério da Saúde do governo do Hamas havia afirmado que um funcionário estrangeiro da ONU morreu e cinco ficaram feridos por um ataque que atingiu seus escritórios. Israel negou ter bombardeado um prédio da ONU.
Na terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que os bombardeios foram "apenas o começo".
- "Para onde devemos ir?" -
"Onde está a segurança? Para onde devemos ir? Que lancem uma bomba nuclear sobre nós e acabem de uma vez. Estamos fartos dessa vida", chorava Ahlam Abed, uma mulher deslocada do campo de Al-Mawasi, no sul de Gaza.
Taher al Nunu, dirigente do Hamas, afirmou nesta quarta-feira que o movimento "não fechou a porta" para as negociações, mas insistiu que "não há necessidade de novos acordos" e que Israel deve ser obrigado a aplicar o acordo de trégua existente.
"Não precisamos de condições prévias, mas exigimos que (Israel) seja obrigado a cessar imediatamente (as hostilidades) e inicie a segunda fase das negociações", previstas pelo acordo de trégua em vigor desde 19 de janeiro, acrescentou.
Os ataques, realizados em "total coordenação" com os Estados Unidos, segundo Israel, provocaram indignação nos países árabes, no Irã e na Europa.
- "Manifestação em Jerusalém" -
Em Israel, milhares de manifestantes vaiaram Netanyahu em Jerusalém, acusando-o de tomar um caminho antidemocrático e de continuar a guerra contra o Hamas sem levar em consideração os reféns nas mãos do movimento palestino.
"Esperamos que todo o povo de Israel se una ao movimento e continue até que se restabeleça a democracia e libertem os reféns", disse Zeev Berar, 68 anos, que saiu de Tel Aviv para se manifestar.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o território israelense, 58 permanecem em Gaza, 34 delas declaradas mortas pelo Exército.
A primeira fase da trégua, que expirou em 1º de março, significou a devolução de 33 reféns a Israel, oito deles mortos, e a libertação de 1.800 presos palestinos.
Desde então, as negociações realizadas com a mediação de Catar, EUA e Egito estancaram.
O Hamas quer passar para a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura das passagens fronteiriças para ajuda humanitária e a libertação dos últimos reféns.
Por sua vez, Israel quer que a primeira fase se estenda até meados de abril e, para passar para a segunda, exige a "desmilitarização" de Gaza e a saída do Hamas, que governa o território desde 2007.
Como medida de pressão, Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária no território e cortou o fornecimento de eletricidade, sem descartar uma retomada da guerra, caso o Hamas não ceda.
O ataque de 7 de outubro de 2023 executado pelo Hamas deixou 1.218 mortos no lado israelense, a maioria civis, segundo uma contagem baseada em dados oficiais.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que, antes da nova onda de bombardeios, deixou pelo menos 48.572 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
F.Stadler--VB