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Astronautas da ISS voltam em segurança para a Terra depois de nove meses
Após uma estadia inesperada de nove meses no espaço, dois astronautas da Nasa retornaram para a Terra nesta terça-feira (18), concluindo uma missão acidentada, que chamou a atenção do mundo e se tornou um tema político nos Estados Unidos.
Os americanos Suni Williams e Butch Wilmore retornaram da Estação Espacial Internacional (ISS) às 21h57 GMT, em uma nave da empresa SpaceX, do empresário Elon Musk. A cápsula Crew Dragon fez uma viagem de 17 horas até as águas do Golfo do México, onde foi resgatada por um barco.
As equipes em terra explodiam de alegria enquanto a nave Freedom, carbonizada pelas temperaturas escaldantes, balançava firmemente sobre as ondas. Lanchas se aproximaram da cápsula para fazer as verificações de segurança, escoltadas por um grupo de golfinhos brincalhões.
Os astronautas foram auxiliados um a um e fizeram uma saudação com o polegar para cima. Eles serão transferidos de helicóptero para Houston, onde darão início a um programa de reabilitação de 45 dias.
"PROMESSA FEITA, PROMESSA CUMPRIDA", publicou a Casa Branca no X, repetindo a afirmação polêmica de que Trump havia antecipado o prazo de resgate.
Butch Wilmore, 62 anos, e Suni Williams, 59, acompanhados do compatriota Nick Hague e do cosmonauta Aleksandr Gorbunov, deixaram a ISS após trocarem abraços com os membros remanescentes da tripulação. "Que viagem! Vejo aqui uma cápsula cheia de amigos", disse Hague em seu retorno.
- Substituição aguardada -
A nova tripulação, com dois astronautas da Nasa, Anne McClain e Nichole Ayers; um japonês, Takuya Onishi; e o cosmonauta russo Kirill Peskov, saiu na sexta-feira do Centro Espacial Kennedy, no estado da Flórida (sudeste), e chegou no domingo à ISS. Essa equipe de revezamento chegou a bordo da cápsula Crew 10 e entrou por uma pequena porta na estação, onde foi recebida com sorrisos e abraços.
Wilmore e Williams, ambos ex-pilotos da Marinha e veteranos de outras duas missões espaciais, chegaram ao laboratório orbital em junho de 2024 no primeiro voo tripulado da nave Starliner, da Boeing, uma viagem de ida e volta prevista para durar oito dias. Eles acabaram ficando 280 dias no espaço.
O objetivo inicial da missão era testar o rendimento da espaçonave em seu primeiro voo tripulado. "Cada dia é interessante", disse a dupla no começo de março, explicando que a espera foi especialmente dura para as famílias.
A nave apresentou problemas de propulsão e a Nasa decidiu devolvê-la sem tripulantes para a Terra. Depois, os astronautas foram redesignados à missão SpaceX Crew-9 da Nasa, que chegou à ISS em setembro passado com uma tripulação reduzida de dois ao invés dos quatro habituais para acomodar a dupla, que ficou conhecida como os astronautas "presos" no espaço. No entanto, a Nasa criticou essa denominação, enfatizando que eles poderiam ter sido retirados em caso de emergência.
- Recorde e disputa política -
A permanência de Wilmore e Williams no espaço supera o padrão de seis meses para o revezamento das tripulações da ISS, e ocupa o sexto lugar entre as missões americanas mais longas.
O recorde mundial de dias consecutivos no espaço pertence ao cosmonauta russo Valeri Polyakov, que em 1995 passou 437 dias a bordo da estação Mir.
A longa permanência no espaço traz riscos previsíveis para a saúde, segundo Rihana Bokhari, do Centro de Medicina Espacial da Faculdade de Medicina de Baylor.
Desafios como a perda de massa muscular e óssea, as trocas de fluidos que podem provocar cálculos renais ou problemas de visão, assim como o reajuste do equilíbrio ao voltar a um meio com gravidade já são bem conhecidos e são abordados de forma eficaz.
A história dos astronautas 'presos' no espaço despertou grande interesse local e internacional e também virou assunto político nos Estados Unidos.
O presidente Donald Trump e seu assessor Elon Musk - dono da SpaceX -, sugeriram em várias ocasiões que o ex-presidente Joe Biden abandonou os astronautas à própria sorte e rejeitou um plano de resgate prévio.
E.Gasser--VB