
-
Mais golpes, menos pinhatas: tarifas de Trump abalam microempresários dos EUA
-
Conclave, um processo de votação meticuloso
-
O que se sabe sobre a morte do papa, seu funeral e conclave
-
Pianista Igor Levit fará apresentação de mais de 16 horas em Londres
-
Vaticano, o menor Estado do mundo
-
Salão do Automóvel de Xangai exibe concorrência no setor de carros elétricos
-
Funeral do papa Francisco acontecerá no sábado
-
Ouro tem cotação recorde e supera 3.500 dólares
-
O vocabulário da eleição do novo papa
-
Tarifas alfandegárias de Trump incendeiam as relações EUA-China
-
Vaticano publica primeiras imagens do papa Francisco no caixão
-
Lula, Messi e fiéis de toda a América Latina lamentam a morte de Francisco
-
Argentina relembra passado de Francisco, do menino travesso ao homem simples
-
Lula exalta 'coragem' do papa Francisco ao abordar causa climática
-
Mexicanos homenageiam Francisco na Basílica de Guadalupe, seu lugar 'favorito' no país
-
Primeiro destino de seu papado, Brasil relembra Francisco com emoção
-
Legisladores dos EUA seguirão lutando por volta de salvadorenho deportado por engano
-
Academia muda regras e obrigará votantes a ver filmes indicados ao Oscar
-
'Não sinto falta do tênis', afirma Rafael Nadal
-
Nottingham Forest vence Tottenham (2-1) e segue firme na luta por vaga na Champions
-
Universidade de Harvard processa governo Trump por cortes no financiamento
-
Google volta aos tribunais para tentar evitar sua divisão
-
Flamengo tem equatoriano Plata como destaque contra LDU em Quito pela Libertadores
-
Rebeca Andrade vence categoria do Prêmio Laureus; Duplantis, Biles e Yamal também brilham
-
Governo mexicano pede retirada de anúncio dos EUA contra migração na TV
-
O mundo de luto pela morte do papa Francisco
-
Leeds e Burnley conquistam acesso à Premier League
-
Liverpool pode conquistar Premier League na quarta-feira sem precisar jogar
-
Trump, o presidente 'não cristão' aos olhos do papa Francisco
-
'Conclave', 'Dois Papas', 'Amém': quando o Vaticano inspira o cinema
-
Papa Francisco, um ativista da luta contra as mudanças climáticas
-
Messi se despede do papa Francisco: 'Distinto, próximo, argentino...'
-
Os últimos dias do papa Francisco
-
Rússia retoma bombardeios após trégua de Páscoa
-
Leverkusen admite 'acordo' com Xabi Alonso caso receba proposta de ex-clube
-
San Lorenzo se despede de papa Francisco, seu torcedor mais ilustre
-
Futebol, a grande paixão do papa Francisco
-
Francisco, um papa na era das redes sociais e da IA
-
As viagens do papa Francisco na América Latina
-
Governo mexicano pede retirada de anúncio dos EUA contra a migração na TV
-
Bach lembra que papa Francisco o inspirou a criar a equipe de refugiados nos Jogos Olímpicos
-
Líderes mundiais rendem homenagem ao falecido papa Francisco
-
Veja quem são os cardeais mais destacados para o conclave que elegerá o próximo papa
-
O que faz o papa?
-
As principais medidas adotadas pelo papa Francisco
-
Francisco, alvo de oposição ferrenha dentro da Igreja
-
As frases do papa Francisco
-
Carnaval afro-brasileiro celebra laços culturais na Nigéria
-
Argentinos lamentam a morte do papa
-
Abusos sexuais no clero: o desafio mais espinhoso do papa Francisco

Netanyahu alerta que novos bombardeios em Gaza são 'apenas o começo'
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que os grandes bombardeios desta terça-feira (18) na Faixa de Gaza são "apenas o começo" e afirmou que a pressão militar é essencial para garantir a liberação dos reféns ainda nas mãos do Hamas.
Os bombardeios, que deixaram mais de 400 mortos, segundo o Hamas, são os primeiros de tal escala desde a entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo em 19 de janeiro.
O movimento islamista palestino acusou Israel de violar a trégua e de querer impor um "acordo de rendição".
O Hamas “já sentiu nossa força", disse Netanyahu em uma transmissão televisiva, assegurando que isso é "apenas o começo".
"A partir de agora", as negociações sobre a libertação dos reféns que ainda estão em Gaza "serão realizadas somente sob fogo", respondeu o primeiro-ministro, após ser acusado pelas famílias dos reféns de "sacrificá-los".
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 no território israelense, 58 ainda estão em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelense.
Esse ataque desencadeou a guerra em Gaza, até que a trégua a colocou em pausa, graças a um acordo negociado com mediadores (Catar, Estados Unidos e Egito).
"Este não é um ataque de um dia", avisou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.
O governo israelense enfatizou que os ataques estão sendo realizados "em total coordenação" com os Estados Unidos, seu principal aliado.
Essa escalada gera temores de uma retomada da guerra em grande escala no território palestino sitiado, onde Israel lançou uma ofensiva em resposta ao ataque de 7 de outubro.
- "Fogo do inferno" -
"Os bombardeios, com aviões e tanques, reacenderam o fogo do inferno em Gaza", disse Ramez al Amarin, um palestino deslocado que vive em uma tenda na Cidade de Gaza.
Pelo menos 413 palestinos morreram, "em sua maioria crianças e mulheres, e centenas ficaram feridos", informou o Ministério da Saúde do Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007 e é considerado "terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
Entre os mortos estão líderes do Hamas e um membro da Jihad Islâmica, segundo os dois movimentos, que são aliados.
Mesmo antes da ordem israelense de evacuar áreas do norte de Gaza, as famílias palestinas fugiram, com bolsas e cobertores empilhados sobre suas cabeças.
Após 15 meses de guerra entre Israel e Hamas, em 19 de janeiro entrou em vigor a primeira fase do acordo de trégua, durante a qual 33 reféns foram devolvidos, oito deles mortos, em troca de cerca de 1.800 prisioneiros palestinos.
Essa etapa terminou em 1º de março e, desde então, as negociações indiretas estão paralisadas, com ambas as partes se acusando mutuamente de bloqueá-las.
O Hamas quer passar para a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura das passagens da fronteira para a entrada de ajuda e a liberação dos últimos reféns.
Já Israel quer que a primeira fase seja estendida até meados de abril e exige, para passar para a segunda, a "desmilitarização" de Gaza e a saída do Hamas.
Os ataques são consequência da "recusa repetida do Hamas em liberar nossos reféns", afirmou o governo israelense.
O Fórum das Famílias, principal associação de familiares de reféns, acusou Netanyahu de "sacrificar" seus parentes sequestrados.
A incursão de 7 de outubro deixou 1.218 mortos do lado israelense, na sua maioria civis, de acordo com um levantamento da AFP baseado em dados oficiais, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.
Vários países árabes e europeus, assim como Rússia, Turquia e Irã, condenaram os novos bombardeios.
O Egito denunciou uma tática israelense para pressionar os palestinos a abandonar Gaza, enquanto o Irã condenou um "genocídio".
"O povo de Gaza vive mais uma vez com um medo abjeto", lamentou o chefe do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher.
No sul de Israel, soaram as sirenes de alerta, e o exército israelense indicou que havia "interceptado" um míssil disparado do Iêmen, onde os rebeldes huthis, aliados do Hamas, assumiram a responsabilidade pelo lançamento.
F.Wagner--VB