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Milhares protestam na Colômbia para exigir que Congresso aprove reformas do governo
Milhares de simpatizantes do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, saíram às ruas nesta terça-feira (18) para protestar, exigindo que o Congresso, controlado pela oposição, aprove as reformas apresentadas pelo governo.
Nas principais cidades do país, Bogotá, Medellín e Cali, os manifestantes caminharam com bandeiras e cartazes em apoio às reformas no sistema trabalhista e de saúde, as principais propostas do primeiro governo de esquerda do país.
"Como empregado, sinto que meus direitos estão sendo violados, venho de uma empresa onde me fazem trabalhar horas extras e não me pagam por isso", disse à AFP Carlos Velásquez, um engenheiro ambiental de 40 anos, que marchava com um trompete em direção à Praça Bolívar, no centro de Bogotá.
Lá, indígenas, camponeses e trupes festivas se reuniram para ouvir um longo discurso do presidente, que mesclou gritos contra a "oligarquia" e suas referências habituais a Gabriel García Márquez e ao libertador Simón Bolívar.
"O Congresso da Colômbia está virando as costas para o povo (...) Não somos escravos, não somos servos do poder, somos seres humanos", afirmou.
- Consulta popular -
Na quarta-feira passada, congressistas opositores de uma comissão especializada assinaram um parecer para arquivar o projeto de lei que pretende reformar as condições de trabalho, deixando essa iniciativa gravemente prejudicada.
Petro denuncia um "bloqueio institucional" e decretou um dia cívico para permitir que os servidores públicos participem da jornada de protestos.
Enquanto as manifestações avançam, os parlamentares discutem no interior do Congresso.
"Estamos prontos para desmontar uma por uma as falácias que têm sido usadas contra uma reforma tão necessária", declarou à imprensa o ministro do Trabalho, Antonio Sanguino, presente na marcha.
Após o golpe dos congressistas contra a reforma trabalhista, Petro anunciou que convocaria uma consulta popular para que a população decida sobre seu futuro.
"Já saíram os oligarcas, os donos do dinheiro, os que matam e assassinam, para gritar contra a consulta popular porque têm medo do povo (...) Ficam convocados, começa a consulta popular, a mobilização é permanente e crescente", anunciou o presidente, em meio a uma ovação.
Antes, o Legislativo havia fechado as portas para a reforma da saúde, com a qual o governo quer reduzir a participação do setor privado no sistema.
Que a saúde deixe “de ser um monopólio, um negócio, e se concentre no que deve ser: um princípio fundamental", defendeu Édgar Sánchez, um aposentado de 67 anos que acompanhava o protesto de bicicleta em Bogotá.
- Campanha presidencial? -
Petro adiantou alguns dos temas da consulta, que precisa ser aprovada pelo Congresso.
"A primeira pergunta (...) é se o dia termina às 18h” ou às 21h, como é atualmente, indicou na rede social X.
Maritza Rodríguez, uma professora de 48 anos de Bogotá, se queixa dos maus-tratos dos empregadores.
"O trabalhador deve ter a oportunidade de que seu estilo de vida mude, (…) seríamos mais felizes. A questão econômica seria recuperada", afirmou.
O líder de esquerda assumiu o poder em 7 de agosto de 2022 com o apoio do Congresso, que aprovou uma reforma tributária para aumentar os impostos sobre os mais ricos.
Mas, depois disso, a lua de mel terminou e, desde então, o presidente apela aos seus seguidores para mostrar apoio aos seus projetos no Legislativo.
A oposição afirma que a convocação para uma consulta popular é, na verdade, o início de uma campanha governista de olho nas eleições presidenciais de 2026, das quais Petro não poderá participar por lei.
R.Buehler--VB