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Antiga organização de taekwondo levanta suspeitas de espionagem em Viena
Há quase 40 anos, uma modesta casa nos arredores de Viena serve como sede para a Federação Internacional de Taekwondo (ITF), organização acusada pela Áustria de atuar a favor da Coreia do Norte.
Fundada em 1966 pelo general sul-coreano Choi Hong-Hi, falecido em 2002, em Pyongyang, a organização é a mais antiga deste esporte no mundo todo.
Presente em "ao menos 100 países", a federação conta com "mais de 100.000 membros em todo o mundo", explica um responsável pla ITF.
Seu papel é organizar campeonatos e enviar certificados aos professores que ensinam taekwondo ao estilo coreano.
No entanto, a instituição não é reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional, que tem como interlocutor seu concorrente sul-coreano, a Federação Mundial de Taekwondo (WT), criada em 1980 e cujas "regras, práticas e atividades" estão "de acordo com a Carta Olímpica", segundo o COI.
Embora a modalidade tenha entrado oficialmente para os esportes olímpicos em Sydney 2000, a ITF continuou sua vida tranquila em Viena.
- Suspeitas -
A presença da instituição é incômoda. De acordo com uma decisão judicial de julho de 2024, consultada pela AFP, a Áustria emitiu uma ordem de saída contra seu presidente Ri Yong Son em março de 2020.
O motivo é que a renovação de sua permissão de trabalho "prejudicaria a reputação" de Viena. Ri Yong Son é suspeito de ter "canalizado moeda estrangeira para o regime norte-coreano", embora oficialmente seu salário mensal bruto fosse de 5.256 euros (5.685 dólares ou 33,1 mil reais na cotação atual) em maio de 2024.
Após uma longa batalha judicial, foi concedido ao norte-coreano, que se recusou a responder às perguntas da AFP, o direito de permanecer no país: o Tribunal Administrativo de Viena considerou que o governo não havia conseguido provar o financiamento oculto.
A ITF se considera exonerada e afirma não ter "nenhum contato com o Estado norte-coreano". "Não há violação das sanções da ONU" contra o país, disse a fonte.
Por outro lado, para a dissidente Jihyun Park, que fugiu de sua terra natal, a Coreia do Norte, antes de encontrar refúgio no Reino Unido, Ri Yong Son "absolutamente não é um esportista". "Ele, sua esposa e seu filho são agentes", disse ela à AFP.
É "urgente", diz ela, que "a IFT saia" de Viena, enquanto Pyongyang aprofunda sua cooperação com Moscou.
Os aliados firmaram um acordo de defesa que entrou em vigor no início de dezembro e mais de 10.000 soldados norte-coreanos foram enviados para o combate na Ucrânia, segundo agências de inteligência ocidentais.
- Passaportes -
Ao não atingir seu objetivo, a Áustria presta mais atenção aos vistos que emite. Outro norte-coreano, que iria fazer parte do comitê da associação, nunca recebeu seu visto.
Foi a própria ITF que forneceu essa informação à AFP, querendo demonstrar que não atua escondido e está sob vigilância.
O diretor dos serviços de inteligência austríacos, Omar Haijawi-Pirchner, confirmou que presta uma atenção "particular" à Coreia do Norte, junto à Rússia, Irã, e China. No entanto, para o especialista Siegfried Beer, o pequeno país da Europa Central (9,2 milhões de habitantes) "não tem os meios para investigar seriamente" possíveis atividades clandestinas.
"Há uma falta de pessoal e de experiência, sem falar nas habilidades linguísticas", diz ele.
Graças à sua posição como ponte entre os blocos adquiridos durante a Guerra Fria, a Áustria, um país neutro, às vezes dá a impressão de estar sobrecarregada por sua persistente reputação de ser um ninho de espiões.
Várias organizações internacionais estão sediadas em Viena, instituições que oferecem imunidade diplomática e cobertura para reuniões secretas.
Também não ajuda o fato de a imprensa local suspeitar que a Coreia do Norte imprimiu seus passaportes no país alpino por anos, onde Kim Kwang-sop, cunhado do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, foi embaixador por 27 anos, até 2020.
G.Frei--VB