
-
Bonobos fêmeas têm maior status social que machos graças à sua solidariedade
-
Jason Kidd, técnico do Dallas Mavericks, se torna acionista do Everton
-
Trump ataca Harvard, que se defende nos tribunais
-
João Fonseca vence Moller e avança à 2ª rodada do Masters 1000 de Madri
-
Camavinga poderá perder restante da temporada por lesão na coxa
-
Atacante Jamie Vardy vai deixar Leicester ao final da temporada
-
Swiatek se vinga de Eala e avança à 3ª rodada do WTA 1000 de Madri
-
Ataque com faca deixa uma aluna morta e três feridos em escola na França
-
Bolsonaro apresenta piora de saúde após intimação judicial
-
Presidente do Panamá tenta reabrir mina canadense apesar de moratória
-
'Vladimir, PARE', disse Trump após novos ataques russos à Ucrânia
-
Bombardeios israelenses deixam mais de 50 mortos em Gaza
-
Jovem é preso acusado de causar incêndio florestal em Nova Jersey
-
Trump critica China por ter rejeitado entrega de aviões da Boeing
-
Grupo Modelo, fabricante da cerveja Corona, investirá R$ 20,4 bi no México
-
Georgieva insta Argentina a 'manter o rumo' das reformas econômicas
-
Governo espanhol cancela compra de munição israelense sob pressão da esquerda radical
-
EUA levantou temas 'importantes', diz Georgieva sobre críticas ao FMI
-
Bombardeios israelenses em Gaza deixam 36 mortos, segundo equipes de emergência
-
'Feito nos EUA': marca de roupa íntima sob ameaça das tarifas de Trump
-
'Querem nos destruir': Kiev enfrenta maior ataque russo em meses
-
Sucessor de Francisco deve 'continuar' seu trabalho, diz cardeal venezuelano
-
Mais de 60.000 fiéis se despediram do papa Francisco na capela-ardente
-
China envia nova equipe de astronautas à sua estação espacial
-
Chefe da diplomacia da UE tenta imprimir sua marca ante cenário transformado por Trump
-
Católicos chineses de luto pela morte do papa questionam o futuro da Igreja
-
Carlos Alcaraz anuncia que não disputará o Masters de Madri por lesão
-
Mais de 50.000 fiéis visitam o velório do papa Francisco
-
Zelensky encurta viagem à África do Sul após bombardeio russo na capital da Ucrânia
-
Pequim nega negociações comerciais em curso entre EUA e China
-
Nintendo otimista com a pré-venda do Switch 2 no Japão
-
Quase 50.000 fiéis visitam o velório do papa Francisco
-
Botafogo perde na visita ao Estudiantes (1-0) e é 3º do Grupo A na Libertadores
-
Ataque russo deixa dois mortos e mais de 50 feridos em Kiev
-
CGU e PF investigam descontos não autorizados de beneficiários do INSS
-
Governo da RDC e rebeldes concordam em encerrar combates
-
Bruce Arena, ex-técnico dos EUA, sugere que Pochettino "não entende" seu papel
-
Ataque com mísseis deixa dois mortos e mais de 50 feridos em Kiev (prefeito)
-
EUA acusa suposto líder do Tren de Aragua de terrorismo
-
Trump critica Zelensky por se negar a reconhecer anexação russa da Crimeia
-
Autoridades reportam ataque com mísseis em Kiev
-
Arsenal cede empate contra Crystal Palace e Liverpool pode conquistar Premier no domingo
-
Real Madrid vence Getafe (1-0) e segue na luta pelo título do Espanhol
-
Doze estados contestam na Justiça tarifas de Trump
-
Trump busca 'acordo justo' com a China
-
YouTube completa 20 anos com mais de 20 bilhões de vídeos publicados
-
Carlos Santana adia shows devido a Covid
-
'Não aceitava um não como resposta', diz promotora em julgamento de Weinstein
-
Trump critica Zelensky por declarações sobre anexação da Crimeia
-
Milan acaba com sonho da tríplice coroa da Inter e vai à final da Copa da Itália

Governo espanhol cancela compra de munição israelense sob pressão da esquerda radical
O governo espanhol decidiu rescindir um contrato de compra de munição de uma empresa israelense, cedendo à pressão do partido de esquerda radical que divide o poder com os socialistas.
O cancelamento do contrato de compra de munição da empresa israelense IMI Systems por 6,8 milhões de euros (cerca de 43,8 milhões de reais) foi aplaudido por Yolanda Díaz, número três do governo e figura de destaque do Sumar, partido que governa ao lado dos socialistas de Pedro Sánchez.
A Espanha não pode fazer "negócios com um governo genocida (...) que está massacrando o povo palestino", disse Díaz aos repórteres e acrescentou que negociou com os ministros socialistas do Interior e da Defesa para suspender o contrato.
O Sumar sofreu um revés na terça-feira, quando o Conselho de Ministros aprovou, apesar da oposição da esquerda radical, um plano de 12 bilhões de dólares (68,2 bilhões de reais) para aumentar os gastos militares espanhóis para 2% do PIB, conforme exigido pela Otan.
Um novo golpe teria sido muito duro para o partido, especialmente devido à sua rivalidade com o Podemos, formação que antes governava com os socialistas, mas que hoje, fora do Executivo e reduzido a quatro deputados, quer se reposicionar como líder da esquerda radical.
O contrato com a IMI Systems "violava o direito internacional", disse Díaz, chamando a situação em Gaza, onde as operações militares israelenses continuam, de "genocídio".
"O compromisso com o povo palestino é absoluto e não há relativismo na defesa dos direitos humanos", acrescentou.
O governo de Sánchez, que fez do apoio incondicional à causa palestina um dos principais pilares de sua política externa, reconheceu oficialmente a Palestina como um Estado em maio, o que prejudicou suas já precárias relações com o governo israelense de Benjamin Netanyahu.
- "Quem vai pagar?" -
Na quarta-feira, fontes do Ministério do Interior disseram que o contrato com a empresa israelense ainda era válido, já que os serviços jurídicos do Estado desaconselharam sua anulação pois isso significaria pagar o dinheiro sem receber o material.
Nesta quinta-feira, fontes do governo, que confirmaram a anulação do contrato, disseram que o Ministério Público e os ministérios envolvidos "já estudam possíveis respostas e reivindicações judiciais".
Alberto Núñez Feijóo, líder do Partido Popular (PP, direita), o principal partido da oposição, criticou duramente o governo de esquerda.
"Quando um Estado faz um contrato com outro Estado, esse contrato deve ser honrado", disse Feijóo, referindo-se ao fato de a IMI Systems pertencer ao Estado israelense.
"Quanto vale a rescisão desse contrato? Quem vai pagar pela rescisão desse contrato?", perguntou.
No entanto, para os socialistas, o mais importante era acabar com a controvérsia com seu aliado de esquerda radical e restaurar uma aparência de estabilidade dentro do governo.
"Não há nenhuma crise no governo", afirmou Díaz antes mesmo da anulação do que ela mesma descreveu nas redes sociais como um "contrato da vergonha".
F.Wagner--VB