
-
"Pode ter sido meu último jogo em Madri", diz Djokovic após eliminação
-
Suspeito de assassinar general é preso na Rússia, diz serviço secreto
-
Newcastle retoma 3º lugar na Premier League e rebaixa Ipswich
-
Ao menos 5 mortos e mais de 500 feridos em 'grande explosão' em importante porto iraniano
-
Trump duvida da vontade de Putin de acabar com guerra na Ucrânia após encontro com Zelensky no Vaticano
-
Djokovic é eliminado por Arnaldi em sua estreia no Masters 1000 de Madri
-
Bayern vence Mainz (3-0) e fica a 2 pontos do título da Bundesliga; Leverkusen resiste
-
A Basílica de Santa Maria Maior, a última morada do papa Francisco
-
Irã e EUA concluem terceira rodada de negociações sobre programa nuclear
-
Veteranos brilham marcando gols nos torneios sul-americanos
-
Sabre de Napoleão será leiloado em Paris
-
Cerca de 50 detidos na Turquia em investigação contra prefeito opositor de Istambul
-
Para Francisco recebe multidão pela última vez
-
Papa Francisco descansa em sua última morada
-
Ao menos 4 mortos e mais de 500 feridos em explosão em porto do Irã
-
Cerimônias de despedida do papa Francisco
-
A corrida por um lugar no funeral do papa Francisco
-
Caixão do papa Francisco chega à sua última morada, após despedida acompanhada por multidão
-
Caixão do papa Francisco começa sua última viagem
-
Funeral do papa Francisco começa na presença de líderes e milhares de pessoas
-
Morte do papa provoca onda de desinformação
-
Melania Trump terá jantar no Air Force One em vez de presente de aniversário
-
Juíza determina prisão preventiva de vice-ministro indígena na Guatemala
-
Países em desenvolvimento devem buscar acordos comerciais com EUA 'o mais rápido possível', diz Banco Mundial
-
Trump diz que Rússia e Ucrânia estão 'muito perto' de acordo após conversas no Kremlin
-
Emocionado, árbitro da final da Copa do Rei denuncia pressão da Real Madrid TV
-
PSG é derrotado pelo Nice e perde invencibilidade no Campeonato Francês
-
FBI prende juíza nos EUA por obstruir prisão de imigrante mexicano
-
Arábia Saudita busca conter crise entre Índia e Paquistão após ataque
-
Ruanda e RD do Congo definem prazo de uma semana para acordo de paz
-
Defesa Civil de Gaza relata ao menos 40 mortos em bombardeios israelenses
-
Acusado de assassinar executivo de seguros médicos em NY se declara inocente
-
Terremoto deixa 20 feridos e edifícios destruídos no Equador
-
Governo da Colômbia admite que política de paz "não deu certo"
-
ONU e 16 ONGs condenam prisão de vice-ministro indígena na Guatemala
-
Ruanda e RD do Congo estabelecem 2 de maio como limite para acordo de paz
-
Velório do papa Francisco chega ao fim com 250 mil visitantes
-
Luigi Mangione, acusado de assassinar CEO em Nova York, se declara inocente
-
FBI prende juíza nos EUA por obstruir prisão de migrante
-
Ex-congressista nos EUA de origem brasileira é condenado a sete anos de prisão por corrupção
-
Máxima pressão para Ancelotti no Clássico da final da Copa do Rei
-
Latinos se despedem de Francisco, o 'papa dos imigrantes'
-
Anfield na expectativa para coroar o Liverpool como campeão inglês
-
Rússia acusa serviços secretos da Ucrânia de envolvimento em assassinato de general russo
-
Vinte feridos e edifícios destruídos por terremoto no Equador
-
Putin e emissário americano falam de possíveis 'negociações diretas' com Kiev para trégua
-
Cardeais buscam, dias antes do conclave, um futuro papa 'unificador'
-
Bolsonaro, em cuidados intensivos, está em condição 'estável', segundo seus médicos
-
General russo morre em explosão de carro-bomba perto de Moscou
-
'Do mesmo sangue': Mongólia lembra com emoção o legado do papa Francisco

Caixão do papa Francisco chega à sua última morada, após despedida acompanhada por multidão
O caixão do papa Francisco chegou neste sábado(26) à sua última morada, a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, onde o primeiro pontífice latino-americano será sepultado após vários dias de despedidas que atraíram multidões.
Seu enterro, o primeiro de um pontífice fora dos muros do Vaticano desde Leão XIII em 1903, concluirá o pontificado de 12 anos marcado pela defesa dos migrantes, do meio ambiente e da justiça social.
O veículo branco parcialmente aberto percorreu primeiro as ruas da Cidade Eterna, passando por locais icônicos como o Coliseu, onde milhares de pessoas acompanharam o cortejo fúnebre.
"Sou católico, mas não praticante, e pela primeira vez me senti representado pelo papa Francisco, além de ser argentino, por tudo o que ele fez", disse à AFP Diego Borigen, profissional de informática de 33 anos de férias em Roma.
Mas o dia começou com uma missa em sua homenagem na Praça de São Pedro. Diante de 250.000 pessoas e de dignitários mundiais como Donald Trump, o cardeal decano Giovanni Battista Re destacou seus "inúmeros" esforços em defesa de migrantes e refugiados, do Mediterrâneo ao México.
"Foi um papa do povo, de coração aberto a todos" e dedicou "atenção especial" aos "últimos da terra, os marginalizados", enfatizou durante a homilia.
Semanas antes de sua morte, o jesuíta argentino criticou duramente a política dos Estados Unidos de expulsão de migrantes. Isso não impediu Trump de elogiar um homem "fantástico" que "amava o mundo".
Outra das lutas do "Santo Padre", que o decano dos cardeais recordou, também repercutiu fortemente na praça, enquanto os Estados Unidos tentam chegar a um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, em guerra desde fevereiro de 2022.
"O papa Francisco constantemente levantava a voz, implorando pela paz e pedindo bom senso e negociação honesta para encontrar soluções possíveis" para as guerras, enfatizou o cardeal, sob aplausos do público.
O funeral do pontífice serviu de cenário para uma discussão entre Trump e o presidente ucraniano Volodimir Zelensky na Basílica de São Pedro, a primeira desde a tensa visita do europeu à Casa Branca em fevereiro.
-"Um ser humano"-
O fervor popular pelo jesuíta argentino levou muitos fiéis a chegarem de madrugada para garantir um bom lugar no funeral.
"Não foi apenas o papa, foi a definição do que é um ser humano", disse Andrea Ugalde, que chegou de Los Angeles. "Mudou a Igreja (...) defendeu os doentes, os sem-teto, os pobres e os animais", acrescentou a mulher de 39 anos.
Entre a multidão estava o australiano fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acompanhado de sua família, observou um fotógrafo da AFP.
Durante três dias de capela-ardente, 250.000 pessoas prestaram homenagem ao pontífice argentino, algumas esperando até altas horas da madrugada.
Dezenas de presidentes, monarcas e primeiros-ministros também viajaram para a Itália para se despedir de Francisco, incluindo o argentino Javier Milei, o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o rei Felipe VI e a rainha Letizia da Espanha.
O líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo morreu em 21 de abril, aos 88 anos, de um derrame cerebral, quase um mês após sair de uma longa hospitalização por pneumonia bilateral.
Apesar da diferença de fuso horário, foram organizadas vigílias em sua Argentina natal, para onde nunca retornou como papa.
- Vigília na Argentina -
Em frente à Catedral de Buenos Aires, na Praça de Maio, cem jovens se reuniram com cantos e velas até o início do funeral, às 5h da manhã.
O evento serve "para reconhecer o legado do papa, para transformar a tristeza que sua morte nos deixou em um farol de esperança", disse Iara Amado, uma assistente social de 25 anos.
O local de descanso final do papa ficará a 11.000 km de sua cidade natal, Flores.
O governo impôs uma zona de exclusão aérea sobre Roma e mobilizou unidades antidrone, atiradores de elite nos telhados e vários caças prontos para decolar.
Apesar do aparato do funeral, seu túmulo será fiel à imagem de simplicidade que ele construiu para si: feito de mármore da região do norte da Itália, de onde veio sua família, e com "Franciscus" como única inscrição.
- "Um pastor simples" -
O cardeal Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro pontífice a adotar o nome Francisco, em homenagem ao santo dos pobres, quando foi eleito em 13 de março de 2013.
O 266º papa trouxe seu estilo austero do "fim do mundo", o que o levou a escolher um apartamento sóbrio em vez do luxuoso Palácio Apostólico, e a convidar moradores de rua e prisioneiros para sua mesa.
"Era um pastor simples e muito querido em sua arquidiocese, que viajava para todos os lugares, até mesmo de metrô e ônibus (...) porque se sentia como mais um do povo", diz Rogito, um obituário oficial que repassa sua vida.
Ele foi depositado na noite de sexta-feira em seu caixão de madeira, coberto com uma placa de zinco e uma placa de madeira marcada com uma cruz. Seus sapatos pretos e seu inseparável rosário também o acompanharão por toda a eternidade.
A luta contra a pedofilia na Igreja e a busca por um papel maior para mulheres e leigos fazem parte de seu legado reformista, que também enfrentou forte oposição conservadora dentro da instituição.
A despedida de Francisco abrirá caminho para a eleição de seu sucessor. O conclave para elegê-lo deve ser convocado entre 15 e 20 dias após sua morte, embora os cardeais possam fazê-lo antes, em uma data ainda a ser definida.
M.Schneider--VB