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Protestos na Turquia transcendem prisão de prefeito
Protestos se espalham pela Turquia e transcendem a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, principal adversário do presidente Recep Erdogan, que os manifestantes desafiam nas ruas, apontam especialistas.
Mais de 340 pessoas foram detidas nas manifestações de ontem em Istambul e em outras oito cidades, segundo o ministro do Interior, Ali Yerlikaya. "Aqueles que buscam o caos e a provocação não serão tolerados", publicou no X.
"Há muita indignação. As pessoas vão espontaneamente para a rua. Alguns jovens se politizam pela primeira vez", disse Yuksel Taskin, deputado do social-democrata Partido Republicano do Povo (CHP), principal partido opositor, ao qual Imamoglu pertence.
O prefeito de Istambul, que seria nomeado oficialmente amanhã candidato do partido para as eleições presidenciais de 2028, e uma centena de colaboradores, deputados e membros do CHP foram detidos em operação realizada na última quarta-feira.
Imamoglu é acusado de "corrupção" e de "apoio a uma organização terrorista" por supostos vínculos com o ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), segundo o ministro da Justiça, Yilmaz Tunç.
"As acusações imorais e sem fundamento feitas contra mim, que vão de relatórios inventados até o próprio calendário das investigações, foram orquestradas para destruir a minha reputação e credibilidade", afirmou o prefeito à polícia, que o interrogou por cinco horas.
Desde a prisão de Imamoglu, manifestações se sucedem em todo o país. Segundo um balanço da AFP, houve protestos em dois terços das 81 províncias turcas, incluindo os redutos do AKP, partido governista. Muitas vezes lideradas por jovens estudantes, as manifestações reúnem pessoas de diferentes vertentes políticas, apesar das proibições e da presença policial.
A onda de protestos é inédita desde as grandes manifestações que sacudiram o país em 2013. "O sentimento de estar preso econômica, social, política e até culturalmente já era generalizado", observou o jornalista e autor de livros sobre a sociedade turca Kemal Can. A prisão de Imamoglu provocou "uma forte reação, principalmente entre os jovens, preocupados com o futuro, em um país onde as liberdades estão cada vez mais restritas. É uma reação que vai além de Imamoglu."
- Caráter não partidário -
"Isso não diz respeito apenas ao CHP, mas a todo mundo. A questão é saber se a Turquia vai viver sob um regime autoritário ou se será um país democrático", disse Ilhan Uzgel, vice-presidente encarregado das relações exteriores do CHP.
Para ressaltar o caráter não partidário da mobilização, o CHP convidou todos os turcos, mesmo os que não são membros do partido, a participar amanhã de uma votação simbólica nas primárias, em que Imamoglu, candidato único, deve ser designado candidato presidencial. "Estamos determinados a organizar essas primárias. Tentam nos impedir, mas vamos realizá-las", afirmou Uzgel.
"O poder busca há anos dividir a oposição, agora majoritária, ou mantê-la ocupada com problemas internos. Teve sucesso várias vezes, mas, agora, a oposição frustrou essa estratégia", destacou Kemal Can. "O governo parece, agora, testar a capacidade de resistência do protesto. Espera enfraquecê-lo por meio da pressão, da proibição de manifestações e de prisões. Mas, se esta onda continuar, poderemos falar em uma nova dinâmica social e política."
G.Frei--VB